Entenda o que é a 'Lua cheia do Veado', fenômeno registrado no Paraná nesta quinta-feira (10)
10/07/2025
(Foto: Reprodução) Fenômeno leva esse nome por marcar o período em que os veados machos do Hemisfério Norte, também chamados de 'bucks', começam a desenvolver seus novos chifres. Lua cheia do Veado é vista nesta quinta-feira (10)
RPC
Nesta quinta-feira (10), quem estiver nas regiões Noroeste, Oeste e Norte do Paraná, podem ver com maior facilidade a chamada "Lua cheia do veado", por que o céu deve ficar predominantemente limpo e sem a cobertura de nuvens nessa parte do estado.
De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) a lua terá um pico de luminosidade.
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O professor Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, explica que a lua de julho recebeu este nome de indígenas norte-americanos.
O fenômeno leva esse nome por marcar o período em que os veados machos do Hemisfério Norte, também chamados de 'bucks', começam a desenvolver seus novos chifres.
“Podemos até chamar de Super Lua do Veado, porque vai coincidir com uma aproximação maior da Super Lua. Ela estará com praticamente 98% da parte que é voltada para a Terra, iluminada”, afirma Pereira.
Com ápice perto das 17h30, o melhor momento para ver o fenômeno é no início da noite, logo após o pôr do sol, quando ela começar a surgir no horizonte com seu tom alaranjado característico.
Os moradores das regiões dos Campos Gerais, Sudeste, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, com o aumento de nuvens em função da circulação marítima, terão dificuldade em contemplar o espetáculo lunar.
O professor recomenda que, para observar a Lua adequadamente, a pessoa deve buscar por um lugar distante de poluição luminosa.
“Se possível, um local bem alto, livre e isento de obstruções. E tão longe quanto possível da luminosidade da cidade. Às vezes até de uma sacada de um prédio alto, que não tenha obstruções”, recomenda Pereira.
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“Lua do Veado” terá melhor visibilidade no Noroeste, Oeste e Norte
José Fernando Ogura/Arquivo AEN
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