Após quase quatro meses de interdição, Hospital Metropolitano de Sarandi volta a disponibilizar leitos de enfermaria e UTI
14/02/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a Secretária Estadual de Saúde, os pacientes atendidos nos leitos serão organizados pela Central de Regulação do Estado, responsável pelo encaminhamento e gestão das internações. Hospital Metropolitano de Sarandi, no norte do Paraná.
Alex Magosso
O Hospital Metropolitano de Sarandi, no norte do Paraná, passou a disponibilizar 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 40 de enfermaria. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (14) e, segundo a unidade, eles já estão em funcionamento.
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O hospital retomou alguns atendimentos no dia 27 de janeiro deste ano, após ficar interditado por quase três meses, devido ao risco de infecção hospitalar. O retorno está sendo feito de forma gradativa. Veja mais abaixo.
Durante o anúncio da retomada dos atendimentos na unidade, o secretário estadual de saúde, Beto Preto, disse que aguardava a autorização do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária para realizar a liberação dos leitos. Nesta sexta-feira, a vigilância fez uma inspeção na unidade e liberou os serviços.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, todos os atendimentos a pacientes serão organizados pela Central de Regulação do Estado, responsável pelo encaminhamento e gestão das internações.
A expectativa é de que, até o fim do mês, seja possível a liberação de mais 15 leitos de UTI e 10 de enfermaria. Outra previsão é de que o centro cirúrgico seja liberado até o final de março.
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Hospital retomou atendimentos no fim do mês passado
Depois de quase três meses de interdição, o Hospital Metropolitano retomou os atendimentos ambulatoriais e exames de imagem, no dia 27 de janeiro. A reabertura foi anunciada após uma visita técnica do secretário estadual de saúde na unidade.
O hospital, que atende 115 cidades do norte e noroeste do Paraná, conta com aproximadamente 500 funcionários. Na unidade, são realizados cerca de 600 atendimentos por dia.
Paralisação dos serviços
O hospital foi interditado de forma cautelar pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no dia 31 de outubro de 2024, devido ao risco de infecção hospitalar.
Dois dias antes, a Justiça também havia determinado um interventor para assumir a gestão do local, por 'indícios de má gestão de verba pública'.
Na época, todas as atividades tinham sido 100% suspensas e os pacientes foram transferidos.
Rogério Kuntz, interventor, informou à RPC que o governo estadual repassa aproximadamente R$ 3 milhões por mês ao hospital. Foram pagos salários atrasados dos funcionários e resolvidos problemas sanitários que envolviam o risco de infecção.
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