Caso Lara: suspeito de matar adolescente em Campo Limpo Paulista é preso dois anos após o crime
21/03/2024
(Foto: Reprodução) Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, desapareceu no dia 16 de março de 2022, quando saiu de casa para comprar refrigerante. Corpo dela foi encontrado três dias depois em um terreno localizado em Francisco Morato (SP). Wellington foi preso em Foz do Iguaçu, no Paraná. Caso Lara: suspeito de matar adolescente em Campo Limpo Paulista é preso dois anos após o crime
Polícia Civil/Divulgação/Arquivo pessoal
Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, principal suspeito de matar a adolescente Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista (SP), foi preso nesta quinta-feira (21), dois anos após o crime.
Wellington foi preso pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná. A delegada responsável pelo caso, Ivalda Aleixo, informou à TV TEM que ele já assinou o mandado de prisão e deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (22).
Agora, a Delegacia Seccional de Jundiaí cuida da logística para buscar o suspeito no sul do país. Segundo apurado pela TV TEM, ele estava com documentos falsificados.
Ele era considerado foragido desde o dia 28 de março de 2023 e foi indiciado por homicídio e ato libidinoso.
O desaparecimento e a morte da adolescente Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista, causaram comoção em todo o Brasil.
A menina desapareceu no dia 16 de março de 2022, quando saiu de casa para comprar refrigerante. O corpo dela foi encontrado três dias depois, 19 de março, em um terreno localizado em Francisco Morato (SP).
Adolescente desapareceu após sair para comprar refrigerante em Campo Limpo Paulista
Arquivo pessoal
Relembre o caso
A adolescente Lara desapareceu no dia 16 de março de 2022, quando saiu de casa para comprar um refrigerante em uma mercearia a cerca de 600 metros de sua casa. O corpo dela foi encontrado com marcas de violência, no dia 19 de março.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Lara morreu por traumatismo craniano causado por ao menos quatro golpes na cabeça. O legista citou a presença de sinais de crueldade e disse que possivelmente foi usado um martelo ou uma picareta. O documento confirmou também que uma substância encontrada no corpo da adolescente era cal.
No dia 29 de março, funcionários do mercado onde a menina esteve antes de desaparecer prestaram depoimento à polícia. As equipes de investigação também percorreram bairros de Francisco Morato, cidade vizinha, para ouvir mais moradores.
Laudos
A Polícia Civil confirmou, no dia 19 de maio, que os laudos descartaram abuso sexual e uso de entorpecentes na morte da adolescente.
Os documentos, de acordo com a Polícia Civil, deram negativo para os testes toxicológico e sexológico. Outro laudo, divulgado anteriormente, apontou que a adolescente morreu devido a um traumatismo craniano causado por ao menos quatro golpes na cabeça.
O suspeito
Vídeo mostra carro parado em local onde menina achada morta foi vista pela última vez
Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, é considerado o principal suspeito do crime.
Segundo o delegado, ele já havia sido ouvido informalmente por telefone e foi intimado a prestar esclarecimentos na delegacia, mas se negou. Após a intimação, a polícia não conseguiu mais contato com o suspeito, até sua prisão nesta quinta-feira.
O carro que aparece nas imagens foi localizado em outra cidade e apreendido. Em depoimento, a proprietária do veículo disse que teve um relacionamento com o suspeito, mas que eles não estão mais juntos.
Wellington tem passagens na polícia por tráfico de drogas, crime contra o patrimônio, associação criminosa e receptação. Ele era considerado foragido desde o dia 28 de março de 2022, quando a Justiça decretou a prisão temporária dele por 30 dias pelo assassinato da adolescente.
O tio da vítima, que chegou a ser um dos suspeitos, negou envolvimento no crime por meio de uma carta.
Em agosto de 2022, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí (SP) concluiu o inquérito do caso. O relatório da investigação policial apontou que a adolescente teria negado qualquer contato com o homem, que acabou dando vários golpes na cabeça dela para que ela não o denunciasse.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Lara morreu por traumatismo craniano.
Tio de adolescente morta em Campo Limpo Paulista negou envolvimento no crime através de carta
Arquivo pessoal
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