Miss morta em Curitiba tinha sonho de ser modelo e cantora: 'Infelizmente foi interrompido', diz tia

  • 10/06/2025
(Foto: Reprodução)
Jovem foi morta pelo humorista Marcelo Alves. Ele procurou uma delegacia, confessou o crime e onde havia escondido o corpo. Suspeito foi preso e defesa diz ele que colabora com as investigações. Miss da Bahia desaparece em Curitiba, e amigo confessa à polícia ter matado ela Maria Silvania Ferreira da Silva, tia da miss Raissa Suellen Ferreira da Silva, contou à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, que a sobrinha tinha o sonho de ser modelo e cantora. A jovem foi morta em Curitiba e teve o corpo escondido em uma área de mata da Região Metropolitana, segundo confissão do humorista Marcelo Alves, que era amigo dela. Entenda o caso abaixo. "Ela tinha um violão que a madrinha dela deu de presente. Ela sentou na minha cama e disse: 'Eu vou cantar aqui pra senhora e eu sei que um dia eu vou cantar pro mundo'. Era o sonho dela, ser cantora ou ser modelo, mas infelizmente foi interrompido, né?", relatou a tia. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Antes da confissão de Marcelo, Raissa foi dada como desaparecida em 2 de junho. Uma semana depois, na manhã de segunda-feira (9), Marcelo procurou a delegacia e confessou ter matado e escondido o corpo da jovem, de 23 anos. Ele foi preso. A vítima era natural de Paulo Afonso, na Bahia, e conquistou o título de Miss Serra Branca Teen em 2020. Raissa morava havia três anos na capital paranaense. Familiares de Raissa chegaram em Curitiba na noite de segunda-feira (10). A irmã de jovem, Natália Raiane Ferreira da Silva, contou que, antes de saber que Raissa estava morta, imprimiu panfletos para procurar por ela quando chegasse na capital do Paraná. "Tinha aquela esperança que ela poderia estar sendo mantida presa em algum lugar, tinha a esperança de encontrar ela. Já tinha imprimido vários panfletos pra colar no aeroporto, em vários lugares e tentar achar ela. Mas achei ela de uma forma bem cruel. Não esperava ser dessa forma", contou. Ao g1, o advogado da família da vítima, Jackson William Bahls Rodrigues, disse que deseja que a apuração seja feita com a maior agilidade possível para que Marcelo seja julgado e responda pelo crime. Raissa Suelen Redes sociais LEIA TAMBÉM: Fuga: Homem foge de cadeia, furta viatura da Polícia Civil com armas e abandona veículo a 150 km de distância Polícia: Mãe e filha feitas reféns são liberadas após negociação que durou 10 horas Entenda: Morte de irmãos que tomaram veneno achando ser suco completa cinco meses com inquérito 'travado' aguardando laudo da perícia Desaparecimento Desde o desaparecimento em 2 de junho, autoridades procuravam por Raissa. Quando ela sumiu, familiares tinham a informação de que ela tinha deixado Curitiba com destino a Sorocaba (SP) para trabalhar. Marcelo, também conhecido como Alves Li Pernambucano, era amigo da vítima e da família dela, que é da Bahia. Durante as buscas, o homem chegou a oferecer a própria casa na capital paranaense para que os familiares de Raissa ficassem enquanto procuravam pela jovem. 'Ficou mentindo' Segundo a polícia, Marcelo conheceu Raissa quando ela tinha 10 anos, em um projeto social na cidade de Paulo Afonso, no interior da Bahia. Há cerca de três anos, ele a ajudou a se mudar para Curitiba. Segundo Herbert Guilherme, primo de Raissa, durante os oito dias de busca pela jovem, o homem manteve contato com os familiares. Conforme Guilherme, a vítima via Marcelo como uma figura paterna. Suspeito matou jovem após se declarar para ela, segundo delegada Humorista Marcelo Alves confessou ter matado a vítima e escondido o corpo. Redes sociais Segundo a delegada Aline Manzotti, Marcelo Alves disse que, na segunda-feira (2), dia do crime, buscou Raissa afirmando que iria ajudá-la a conseguir um emprego em Sorocaba, São Paulo. A proposta, porém, era mentira. Os dois almoçaram juntos na ocasião e, em seguida, foram até a casa dele. Lá, ele disse ter contado que estava apaixonado por ela, mas não foi correspondido e afirmou ter sido xingado por Raissa. O suspeito relatou que matou Raissa estrangulada, usando uma abraçadeira plástica. "Ele disse que ficou com ódio e descontrolado, que pegou o fio de plástico e estrangulou a vítima, deixando ela num cômodo da casa e indo para outro. Dez minutos depois, ele retorna e a Raissa já está em óbito", falou a delegada. A delegada afirmou que, conforme o suspeito, ele enrolou o corpo de Raissa em uma lona, amarrou com fita adesiva e, depois, chamou o filho, que ficou desesperado e tentou convencê-lo a se entregar às autoridades. Mesmo assim, ainda de acordo com a delegada, ele disse que colocou o corpo da jovem no porta-malas de um carro emprestado de um amigo e, com auxílio do filho, dirigiu até uma área de mata no município de Araucária, onde enterrou a vítima. Após confessar, ele foi levado ao local e mostrou à polícia onde o corpo estava. Investigações continuam O homem foi preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele está preso na Cadeia Pública de Curitiba, deve passar por audiência de custódia e continuar preso. O carro usado por Marcelo foi periciado e liberado. O corpo da jovem também foi periciado e deve ser liberado nesta terça (10). O filho de Marcelo, que não teve o nome divulgado, foi preso por ocultação de cadáver, pagou fiança e foi liberado. Segundo a delegada, as investigações continuam a fim de verificar se as lesões presentes no corpo da jovem são compatíveis com a confissão de Marcelo. Além disso, a polícia apura se houve violência sexual e qual a participação efetiva do filho no crime. O que diz a defesa do suspeito O advogado Caio Percival, que representa o suspeito, afirma que não houve premeditação do crime e que Marcelo matou Raissa por "violenta emoção". Diz ainda que o suspeito lamenta o caso e que colabora com a Justiça. "Marcelo é réu primário, tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles", afirma. Marcelo Alves confessou ter matado Raissa Suellen Ferreira da Silva e escondido o corpo da jovem. Reprodução VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/06/10/miss-morta-curitiba-sonhos-familia.ghtml


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